Resolvi deixá-lo sozinho. Entrei em uma porta no canto da sala. Dava em mais um corredor. A frente, só havia mais uma porta.
Assim que entrei, vi um vulto correr para o lado esquerdo da sala. Seguí. Novamente o vi, agora correndo para um espaço nos fundos da sala. Provavelmente fosse uma criança, vendo pela altura da pessoa. Acho que era a garotinha que vi do lado de fora da sala do S.T.A.R.S.
Estava escuro onde ela entrou. Assim que acendi o interruptor, pude confirmar minhas suspeitas. Era mesmo ela.
Ela tentou fugir mais uma vez, mas consegui segurá-la. Ela estava muito assustada. Tinha aparentemente nove ou dez anos de idade, usava um uniforme do colégio e tinha um pingente pendurado no pescoço.
Assim que entrei, vi um vulto correr para o lado esquerdo da sala. Seguí. Novamente o vi, agora correndo para um espaço nos fundos da sala. Provavelmente fosse uma criança, vendo pela altura da pessoa. Acho que era a garotinha que vi do lado de fora da sala do S.T.A.R.S.
Estava escuro onde ela entrou. Assim que acendi o interruptor, pude confirmar minhas suspeitas. Era mesmo ela.
Ela tentou fugir mais uma vez, mas consegui segurá-la. Ela estava muito assustada. Tinha aparentemente nove ou dez anos de idade, usava um uniforme do colégio e tinha um pingente pendurado no pescoço.
- Espere!
- Me larga! - Ela tentava se soltar completamente apavorada.
- Calma, calma... Eu não sou um zumbi! - Dizia tentando acalmá-la. - Você está a salvo agora.
- Me larga! - Ela tentava se soltar completamente apavorada.
- Calma, calma... Eu não sou um zumbi! - Dizia tentando acalmá-la. - Você está a salvo agora.
Nesse momento, ela me abraçou e começou a chorar sentidamente. Acho que meu tom de voz doce fez com que ela tivesse confiança em mim. Eu apenas a acolhí, acariciando sua cabeça.
- Meu nome é Claire. Como é o seu nome? - Perguntei, num tom de voz ainda mais suave.
- Sherry. - Respondeu ainda meio acanhada.
- Sabe onde estão seus pais?
- Os dois trabalham na fábrica química da Umbrella, nos arredores da cidade.
- Fábrica química? Então eles...
Interrompi a frase, para não assustar a garota com a minha suposição de quem seriam os responsáveis por tudo aquilo. Enfim, continuei:
- O que está fazendo aqui?
Ela respondeu:
- Minha mãe me disse para que eu fosse para a delegacia, porque era muito perigoso que eu ficasse em casa...
- Vendo como estão as coisas, diria que provavelmente ela tenha razão. Mas aqui também é perigoso. É melhor que venha comigo.
Tentei mantê-la o mais calma possível. Acho que já era muito traumático a ela estar naquele lugar que mais parecia o inferno na Terra.
-Lá fora tem aquela coisa! - Dizia, provavelmente se referindo ao monstro que quase me matou a um tempo atrás. - Não sei o que é, mas é enorme... Muito maior do que qualquer um desses zumbis. E ele está atrás de mim!
De repente, nos assustamos quando ouvimos um grito ensurdecedor.
- O que foi isso? - Perguntei confusa.
- Isso é o que eu estava te contando! Está aqui!
Ao terminar a frase, correu para fora da sala, fugindo.
- Sherry, espere!
Tentei pará-la, mas ela foi mais rápida. Corri atrás dela, mas ela sumiu em meio as dezenas de portas que haviam na delegacia. Fiquei pensando no que ela disse. O que aquele monstro queria com ela? Será que ela escondia algum segredo, apesar de ser só uma garotinha? E será que seus pais eram os responsáveis pelo o que estava acontecendo na cidade? Haviam muitas perguntas para poucas respostas.
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