Comecei a ler com mais calma o diário de Chris. Provavelmente ele deva ter escrevido algo que pudesse me servir como uma dica para encontrá-lo.
8 de Agosto
Hoje eu novamente conversei com o Chefe, mas ele se recusou a acreditar em mim. Eu tenho certeza de que a Umbrella conduziu as pesquisas do T-Virus naquela mansão.
Qualquer infectado se torna um zumbi.
Mas a mansão inteira se foi naquela explosão, juntamente com quaisquer evidências incriminadoras.
Como a Umbrella emprega tanta gente na cidade, ninguém quer falar sobre o incidente.
Parece que eu estou ficando sem alternativas.
17 de Agosto
Nós temos recebido vários relatos sobre estranhos monstros surgindo aleatoriamente na cidade. Deve ser trabalho da Umbrella.
24 de Agosto
Com a ajuda de Jill e Barry, eu finalmente obtive informações vitais para este caso. A Umbrella começou suas pesquisas no novo G-Vírus, uma variação do T-Virus original.
Já não fizeram estrago o bastante?!
Nós conversamos e decidimos voar para a matriz da Umbrella na Europa. Eu não vou contar para a minha irmã sobre esta viagem porque tomando tal atitude eu poderia colocá-la em risco.
Por favor, perdoe-me, Claire.
Bom, agora entendo porque ele sumiu assim do nada. Aquilo não respondia todas as minhas dúvidas, mas já era um ótimo começo. Pelo menos já sabia onde procurá-lo.
Procurei por alguns itens naquela sala que me fossem úteis e logo saí. Estava muito bagunçada, e eu não tinha tempo nem paciência para ficar procurando coisas naquela bagunça.
Assim que saí da sala, havia um policial transformado em zumbi no corredor, porém ele estava indo em outra direção. Tive uma surpresa a respeito: ele ia em direção a uma garotinha, que gritava por socorro. Felizmente ela conseguiu fugir daquele monstro, porém também fugiu de meu alcance. Dei um tiro certeiro na nuca do zumbi, que caiu morto na hora. Bom, pelo menos eu já descobrira qual era o ponto fraco deles: a cabeça. Mas quem era aquela garota? E como ela conseguiu sobreviver sozinha naquela cidade? Bom, eu precisava encontrá-la para, só assim, poder sair da cidade.
***
Voltei ao primeiro andar e entrei na última porta no fim do corredor. Estava trancada, mas usei a chave que encontrei naquele enigma da estátua do Hall para abrí-la. Era aparentemente a sala onde se guardavam os arquivos criminais. Em uma das gavetas, encontrei uma bomba plástica, que são usadas para fazer bombas. Aquilo poderia me ser útil em algum momento, então resolvi guardar. Na sala, ao lado, encontrei também um detonador. Agora eu tinha uma bomba montada. No momento era inútil, mas talvez eu precisasse dela no futuro.
Resolvi checar as salas anteriores, onde eu encontrei aquele monstro gigantesco e um corredor por onde o helicóptero havia atravessado na queda. E foi exatamente alí que pude ouvir um grito feminino, que vinha de uma das salas. Foi bem perto de mim. Então, olhei perto de onde estava a parte da frente do helicóptero atravessado em uma das paredes e vi uma porta, que estava muito danificada. Não havia como abrí-la, apenas se algo a explodisse poderia abrir a passagem.
- Claro, a bomba - Pensei.
Usei-a na porta e me escondi. Assim que a bomba explodiu, entrei pelo corredor de madeira, que também havia sido danificado. Entrei na porta no final. Era uma sala bem aconchegante, diferente das do segundo andar. Provavelmente fosse do delegado ou chefe da polícia. Sobre a mesa, havia o corpo de uma mulher. Estava com ferimentos graves no estômago. Resolvi me aproximar para verificar se ela estava morta. De repente, vira-se a mim apontando uma arma um homem, que estava sentado na cadeira atrás da mesa. Era um homem com aparentemente cinqüenta ou sessenta anos de idade. Era meio calvo, tinha um bigode e usava algo que o aparentava ser o delegado.
- Ah... eu sinto muitíssimo - dizia abaixando a arma. - Pensei que era outro desses zumbis.
- Você é o Chefe Irons? - Perguntei.
Meu irmão citara algo a respeito do Chefe Irons em seu diário. Por isso a suposição. E também porque li algo sobre ele em alguns documentos que encontrei nas salas próximas ao Hall.
- Sim, sou eu. E quem é você? - Perguntou-me num tom um tanto crítico.
- Não, não se incomode em me dizer. Afinal... você vai terminar igual a todos os outros. - Dessa vez seu tom de voz era de desprezo.
Eu olhava pasma para o corpo da mulher na mesa. Quando abri a boca para perguntar-lhe quem era ela, ele já foi me dizendo.
- Essa é a filha do prefeito. Me pediram que eu cuidasse dela, mas eu fracassei nisso...
Ele era muito frio com as palavras. Logo, seu tom de frieza se tornou um tom de lamentação.
- Olhe-a... Era uma verdadeira beldade. Essa pele perfeita... Mas logo apodrecerá e se transformará em mais um zumbi. Questão de uma hora, como todos os outros...
- Tem que haver alguma forma de detê-los! - Eu estava ainda mais chocada do que antes.
- Como disseram, sei que há uma forma. Atravessando-lhes o cérebro com uma bala, ou decaptando-os por completo.
Pelo que parece, minha dedução do ponto fraco deles estava certa. Chefe Irons continuou:
- E pensar que a taxidermia era meu hobby... Mas já não... - Ele ia dizer algo, mas apenas interrompeu a frase. - Por favor, a verdade é que quero ficar sozinho agora.
Eu ainda estava pasma e chocada com o que acabara de ouvir. Como ele poderia ser tão frio a uma situação como essa? Continuar naquela cidade já estava se tornando uma tarefa insana.
***
8 de Agosto
Hoje eu novamente conversei com o Chefe, mas ele se recusou a acreditar em mim. Eu tenho certeza de que a Umbrella conduziu as pesquisas do T-Virus naquela mansão.
Qualquer infectado se torna um zumbi.
Mas a mansão inteira se foi naquela explosão, juntamente com quaisquer evidências incriminadoras.
Como a Umbrella emprega tanta gente na cidade, ninguém quer falar sobre o incidente.
Parece que eu estou ficando sem alternativas.
17 de Agosto
Nós temos recebido vários relatos sobre estranhos monstros surgindo aleatoriamente na cidade. Deve ser trabalho da Umbrella.
24 de Agosto
Com a ajuda de Jill e Barry, eu finalmente obtive informações vitais para este caso. A Umbrella começou suas pesquisas no novo G-Vírus, uma variação do T-Virus original.
Já não fizeram estrago o bastante?!
Nós conversamos e decidimos voar para a matriz da Umbrella na Europa. Eu não vou contar para a minha irmã sobre esta viagem porque tomando tal atitude eu poderia colocá-la em risco.
Por favor, perdoe-me, Claire.
Bom, agora entendo porque ele sumiu assim do nada. Aquilo não respondia todas as minhas dúvidas, mas já era um ótimo começo. Pelo menos já sabia onde procurá-lo.
Procurei por alguns itens naquela sala que me fossem úteis e logo saí. Estava muito bagunçada, e eu não tinha tempo nem paciência para ficar procurando coisas naquela bagunça.
Assim que saí da sala, havia um policial transformado em zumbi no corredor, porém ele estava indo em outra direção. Tive uma surpresa a respeito: ele ia em direção a uma garotinha, que gritava por socorro. Felizmente ela conseguiu fugir daquele monstro, porém também fugiu de meu alcance. Dei um tiro certeiro na nuca do zumbi, que caiu morto na hora. Bom, pelo menos eu já descobrira qual era o ponto fraco deles: a cabeça. Mas quem era aquela garota? E como ela conseguiu sobreviver sozinha naquela cidade? Bom, eu precisava encontrá-la para, só assim, poder sair da cidade.
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Voltei ao primeiro andar e entrei na última porta no fim do corredor. Estava trancada, mas usei a chave que encontrei naquele enigma da estátua do Hall para abrí-la. Era aparentemente a sala onde se guardavam os arquivos criminais. Em uma das gavetas, encontrei uma bomba plástica, que são usadas para fazer bombas. Aquilo poderia me ser útil em algum momento, então resolvi guardar. Na sala, ao lado, encontrei também um detonador. Agora eu tinha uma bomba montada. No momento era inútil, mas talvez eu precisasse dela no futuro.
Resolvi checar as salas anteriores, onde eu encontrei aquele monstro gigantesco e um corredor por onde o helicóptero havia atravessado na queda. E foi exatamente alí que pude ouvir um grito feminino, que vinha de uma das salas. Foi bem perto de mim. Então, olhei perto de onde estava a parte da frente do helicóptero atravessado em uma das paredes e vi uma porta, que estava muito danificada. Não havia como abrí-la, apenas se algo a explodisse poderia abrir a passagem.
- Claro, a bomba - Pensei.
Usei-a na porta e me escondi. Assim que a bomba explodiu, entrei pelo corredor de madeira, que também havia sido danificado. Entrei na porta no final. Era uma sala bem aconchegante, diferente das do segundo andar. Provavelmente fosse do delegado ou chefe da polícia. Sobre a mesa, havia o corpo de uma mulher. Estava com ferimentos graves no estômago. Resolvi me aproximar para verificar se ela estava morta. De repente, vira-se a mim apontando uma arma um homem, que estava sentado na cadeira atrás da mesa. Era um homem com aparentemente cinqüenta ou sessenta anos de idade. Era meio calvo, tinha um bigode e usava algo que o aparentava ser o delegado.
- Ah... eu sinto muitíssimo - dizia abaixando a arma. - Pensei que era outro desses zumbis.
- Você é o Chefe Irons? - Perguntei.
Meu irmão citara algo a respeito do Chefe Irons em seu diário. Por isso a suposição. E também porque li algo sobre ele em alguns documentos que encontrei nas salas próximas ao Hall.
- Sim, sou eu. E quem é você? - Perguntou-me num tom um tanto crítico.
- Não, não se incomode em me dizer. Afinal... você vai terminar igual a todos os outros. - Dessa vez seu tom de voz era de desprezo.
Eu olhava pasma para o corpo da mulher na mesa. Quando abri a boca para perguntar-lhe quem era ela, ele já foi me dizendo.
- Essa é a filha do prefeito. Me pediram que eu cuidasse dela, mas eu fracassei nisso...
Ele era muito frio com as palavras. Logo, seu tom de frieza se tornou um tom de lamentação.
- Olhe-a... Era uma verdadeira beldade. Essa pele perfeita... Mas logo apodrecerá e se transformará em mais um zumbi. Questão de uma hora, como todos os outros...
- Tem que haver alguma forma de detê-los! - Eu estava ainda mais chocada do que antes.
- Como disseram, sei que há uma forma. Atravessando-lhes o cérebro com uma bala, ou decaptando-os por completo.
Pelo que parece, minha dedução do ponto fraco deles estava certa. Chefe Irons continuou:
- E pensar que a taxidermia era meu hobby... Mas já não... - Ele ia dizer algo, mas apenas interrompeu a frase. - Por favor, a verdade é que quero ficar sozinho agora.
Eu ainda estava pasma e chocada com o que acabara de ouvir. Como ele poderia ser tão frio a uma situação como essa? Continuar naquela cidade já estava se tornando uma tarefa insana.
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