Saindo para o pátio, o veículo da Umbrella já estava lá a nossa espera. Entramos, e ele começou a se mover. Achamos que finalmente sairíamos daquele lugar, que finalmente haveria uma esperança. Mas nem tudo que reluz é ouro. Enquanto o veículo, que era uma espécie de elevador gigante, descia, alguma coisa soltava um rosnado atordoador pelo lado de fora. Batia nas laterais do veículo, tão forte que estilhaços de pedra caiam sobre nossas cabeças. Sherry levantou num pulo, estava assustada. Já não bastava o trauma que ela sofreria pelo resto de sua vida, por tudo aquilo e pela perda de seu pai.
- Claire, o que foi isso? - Dizia com uma voz de choramingo e logo em seguida me abraçando.
Mais uma vez ouvimos o grunhido assustador. Foi tão perto de nós que até eu fiquei com medo. Tentei acalmá-la para que eu pudesse resolver isso:
- Não se preocupe... - Dizia com a voz mais doce e calma que pude. - Só espere aqui, vou ver o que foi isso.
Assim que saí, ouvi um som eletrônico da porta de entrada do veículo sendo trancada. Apenas fiquei alerta, porém checaria isso depois. O que mais importava agora era quem, ou melhor, "o que" teria feito aquele ruído.
Dei uma olhada para os lados, cautelosa, como sempre. Logo depois fui caminhando pela lateral do veículo, já tendo quase certeza de que fora só a engrenagem do veículo, quase me tranqüilizando. Porém ouvi passos, meio cambaleando. Paralisei! Naquele momento eu era a garota mais covarde do mundo. E aí o vi. Era William novamente, porém estava diferente, provavelmente mais uma mutação havia acontecido. Estava maior, agora tinha quatro braços, sua cabeça fora substituída por uma de um monstro, e ainda tinha o olho gigante no braço direito. Aquele palavrão que eu havia pensado na primeira vez que o vi quase escapou, meus princípios me impediram de berrá-lo em meio a aquele lugar. Só corri para a direção da porta, e de repente, o monstro salta e para bem na minha frente. Apenas me esquivei, por um triz. Precisava armar uma estratégia para acabar com ele, e rápido. Eu só tinha a Handgun disponível no momento, e por sinal uma quantidade significativa de munição, já que eu apenas me esquivava dos inimigos mais fracos, quase não gastando balas. De certo modo eu já estava me habituando a aqulo. Atirei pelas costas do monstro, e ele me atacou novamente, e novamente me esquivei. Então percebi algo: ele não era bom em golpes baixos, poderia usar isso a meu favor. Então a estratégia agora era essa: esquivar por baixo, atirar pelas costas. Sei que parece covardia de minha parte, mas se está no inferno, abraça o diabo.
Fui o abatendo assim, até um momento em que ele começou a se irritar. Seus ataques eram mais precisos dessa vez. Por pouco ele não me acertava. Mas depois de vários tiros ele começou a ficar fraco e cansado. Então, ele parou de me atacar e saltou para fora do veículo, derrotado. Comemorei um pouco em meu pensamento, e voltei para dentro do veículo. Sherry estava bem, embora um tanto preocupada, pois deve ter ouvido o barulho da batalha que acontecera do lado de fora. Para acalmá-la e aquecê-la, dei meu colete para ela, embora não adiantasse muita coisa.
Então algo que eu não imaginava aconteceu: o veículo parou, e uma luz amarela se acendeu ao lado da porta, e um aviso ao lado dizia que o motor foi parado devido a problemas de sobrecarregamento.
Dei uma olhada para os lados, cautelosa, como sempre. Logo depois fui caminhando pela lateral do veículo, já tendo quase certeza de que fora só a engrenagem do veículo, quase me tranqüilizando. Porém ouvi passos, meio cambaleando. Paralisei! Naquele momento eu era a garota mais covarde do mundo. E aí o vi. Era William novamente, porém estava diferente, provavelmente mais uma mutação havia acontecido. Estava maior, agora tinha quatro braços, sua cabeça fora substituída por uma de um monstro, e ainda tinha o olho gigante no braço direito. Aquele palavrão que eu havia pensado na primeira vez que o vi quase escapou, meus princípios me impediram de berrá-lo em meio a aquele lugar. Só corri para a direção da porta, e de repente, o monstro salta e para bem na minha frente. Apenas me esquivei, por um triz. Precisava armar uma estratégia para acabar com ele, e rápido. Eu só tinha a Handgun disponível no momento, e por sinal uma quantidade significativa de munição, já que eu apenas me esquivava dos inimigos mais fracos, quase não gastando balas. De certo modo eu já estava me habituando a aqulo. Atirei pelas costas do monstro, e ele me atacou novamente, e novamente me esquivei. Então percebi algo: ele não era bom em golpes baixos, poderia usar isso a meu favor. Então a estratégia agora era essa: esquivar por baixo, atirar pelas costas. Sei que parece covardia de minha parte, mas se está no inferno, abraça o diabo.
Fui o abatendo assim, até um momento em que ele começou a se irritar. Seus ataques eram mais precisos dessa vez. Por pouco ele não me acertava. Mas depois de vários tiros ele começou a ficar fraco e cansado. Então, ele parou de me atacar e saltou para fora do veículo, derrotado. Comemorei um pouco em meu pensamento, e voltei para dentro do veículo. Sherry estava bem, embora um tanto preocupada, pois deve ter ouvido o barulho da batalha que acontecera do lado de fora. Para acalmá-la e aquecê-la, dei meu colete para ela, embora não adiantasse muita coisa.
Então algo que eu não imaginava aconteceu: o veículo parou, e uma luz amarela se acendeu ao lado da porta, e um aviso ao lado dizia que o motor foi parado devido a problemas de sobrecarregamento.
- Deve ter sido o peso daquele monstro... - Pensava aborrecida.
- Não, isso é... - Dizia quando lhe entreguei o colete.
- Está tudo bem, pode ficar. - A interrompi sem intenção. - Tenho certeza que manterá você a salvo. Me espere aqui, está bem? Vou voltar e buscar sua mãe.
Mesmo Annette tendo sido tão rude comigo, eu não poderia abandoná-la alí para morrer. Não poderia deixar que Sherry crescesse sem a mãe.
- Obrigada... - Disse Sherry. - Mesmo eu sendo filha única, nenhum dos meus pais passa muito tempo comigo, por causa do trabalho deles. - Ela desabafava comigo com muita segurança. - Mas agora que está comigo, tenho alguém em quem confiar...
- Sherry...
Saí do veículo e entrei por um duto de ar.
Foi um alívio ouvir que Sherry confiava em mim. Assim eu não teria mais de me preocupar com ela fugindo a todo momento. E eu sempre me comovia com seu olhar inocente e o quão sentida ela ficava depois de falar de seus pais. Agora mais do que nunca prometi a mim mesma que faria de tudo para proteger aquela garota, mesmo que isso custasse minha própria vida.
Foi um alívio ouvir que Sherry confiava em mim. Assim eu não teria mais de me preocupar com ela fugindo a todo momento. E eu sempre me comovia com seu olhar inocente e o quão sentida ela ficava depois de falar de seus pais. Agora mais do que nunca prometi a mim mesma que faria de tudo para proteger aquela garota, mesmo que isso custasse minha própria vida.
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