A questão a seguir era: como eu chegaria aos esgotos, estando dentro de uma delegacia?
Encontrei um alçapão no canil, logo à frente do estacionamento, porém estava fechado, e eu não teria como abrí-lo. Então eu teria que encontrar um caminho alternativo.
Resolvi voltar até a sala que encontrei Chefe Irons, uma vez que seu comportamento fora muito estranho. Isso sem contar o fato de ter uma garota morta alí quando eu cheguei. Assim que entrei na sala, Sherry estava alí. Fiquei mais aliviada em saber que ela estava bem.
Encontrei um alçapão no canil, logo à frente do estacionamento, porém estava fechado, e eu não teria como abrí-lo. Então eu teria que encontrar um caminho alternativo.
Resolvi voltar até a sala que encontrei Chefe Irons, uma vez que seu comportamento fora muito estranho. Isso sem contar o fato de ter uma garota morta alí quando eu cheguei. Assim que entrei na sala, Sherry estava alí. Fiquei mais aliviada em saber que ela estava bem.
- Claire! Fico feliz de te ver a salvo.
Sherry era uma garota diferente das outras crianças. Demonstrava uma doçura imensa com sua voz fina e musical, porém tinha muita coragem. Era muito admirável uma criança na sua idade ter essas qualidades.
Resolvi checar atrás da mesa de Chefe Irons, havia muitas medalhas e animais empalhados por alí. Mas, uma coisa me chamou a atenção: um quadro. Diferente e um pouco bizarro ao mesmo tempo. Mexi um pouco nele, e, sem querer, acionei algum dispositivo, que fez com que uma passagem secreta fosse revelada. Havia um elevador antigo no fim do pequeno corredor. Assim que entrei na passagem, Sherry veio me seguindo.
Resolvi checar atrás da mesa de Chefe Irons, havia muitas medalhas e animais empalhados por alí. Mas, uma coisa me chamou a atenção: um quadro. Diferente e um pouco bizarro ao mesmo tempo. Mexi um pouco nele, e, sem querer, acionei algum dispositivo, que fez com que uma passagem secreta fosse revelada. Havia um elevador antigo no fim do pequeno corredor. Assim que entrei na passagem, Sherry veio me seguindo.
- Eu vou descer aqui. Fique onde está e me espere, ok?
Sherry apenas concordou acenando com a cabeça. Entrei no elevador, e logo que fechei as grades, ele começou a descer.
***No andar debaixo, havia um amplo corredor, com poucas luzes e algumas correntes nas paredes, e logo no fim, uma porta de madeira, com algumas tochas acesas ao lado, que lembravam muito alguns antigos castelos da era medieval. Entrei cautelosa, e fui surpreendida por Chefe Irons, que já estava lá dentro.
- Não achei que iria chegar até aqui. Nada mal, garota... Mas não deixarei que ninguém abandone minha cidade. Todo mundo vai morrer!
Ele parecia insano, totalmente fora de si.
- Calma, Chefe. - Tentei acalmá-lo. - O que houve?
- Calma, Chefe. - Tentei acalmá-lo. - O que houve?
- CALE-SE! - Gritou. - É impossível que entenda o que aconteceu! Esses monstros da Umbrella estão destruindo a minha cidade... - Ele estava completamente alterado, e se aproximava a mim com um jeito ameaçador. Comecei a me afastar. - Como podem fazer isto comigo, depois de tudo o que fiz por eles...?
Em alguns documentos que encontrei nas salas anteriores, encontrei vários que citavam algo chamado "G-Vírus", que, pelo o que diziam os documentos, parecia ser algo de extrema importância, e, ainda por cima, era alguma criação da Umbrella. Por tudo o que já havia visto nessa cidade, boa coisa não devia ser.
- Já que é verdade que andou trabalhando para a Umbrella, então deve conhecer o G-Vírus. O que é? Me diga! - Aumentei meu tom de voz para demonstrar autoridade. Ele estava um pouco mais calmo.
- Se quer tanto saber, - Irons começou a se aproximar de mim apontando uma arma, fui me afastando a medida em que ele chegava mais perto. - é o agente que pode transformar humanos em armas biológicas definitivas. Superior ao T - Vírus em todos os sentidos!
Acabei encurralada entre a parede à medida que Irons se aproximava. Ele continuou:
- O Dr. William Birkin é o gênio por trás desse projeto.
- William Birkin? - Perguntei.
- Tenho certeza de que já viu sua filha por aí... Sherry, não?
Aquilo foi uma bomba! Quer dizer que o pai de Sherry era o responsável por tudo aquilo? Eu estava completamente pasma com tudo aquilo, mas precisava manter a calma, pois ele ainda apontava a arma para mim.
- William Birkin? - Perguntei.
- Tenho certeza de que já viu sua filha por aí... Sherry, não?
Aquilo foi uma bomba! Quer dizer que o pai de Sherry era o responsável por tudo aquilo? Eu estava completamente pasma com tudo aquilo, mas precisava manter a calma, pois ele ainda apontava a arma para mim.
- Claro que você não deve ter imaginado, mas o monstro que está destruindo minha delegacia é outro produto do G-Vírus. A arma biológica definitiva! - Ora seu tom de voz era passivo, ora colocava ênfase em algumas palavras, e aquilo estava começando a me deixar tensa.
- A Umbrella deve estar tentando apagar suas pistas. - Agora, já engatilhando a arma, dizia num tom mais alto. - Mas se eu tenho que ir, vou te levar comigo!
Uaaaarr!!!
Ouvimos um urro aterrorizante, e depois de alguns segundos, surgiu um braço de um monstro de um alçapão e puxou Chefe Irons para baixo. Só pude ouvir seus gritos de agonia e dor. Estava completamente paralisada. Tentei me aproximar do alçapão e mais um grito de dor surgiu, e logo em seguida se calou.
Quando retomei a consciência, pude reparar melhor em onde eu estava. Não sei bem como explicar, era uma sala de tortura. Haviam objetos de tortura, produtos químicos, como formol e clorofórmio, vários ossos humanos, uma mesa de tortura e uma serra com sangue ainda fresco. "Aquele cara é um louco!", pensei. Bom, pelo menos era. Aliás, o que foi aquilo? Seria o tal monstro que ele falara? E qual era o objetivo da Umbrella em causar todo esse caos na cidade?
Me aproximei novamente do alçapão para verificar se Chefe Irons ainda estava vivo, mas seu corpo foi lançado para cima pelo alçapão fortemente, estava só a metade de seu corpo, pernas e um dos braços decepados.
Naquele momento achei que fosse enlouquecer. Minha única vontade era de sair dalí correndo e gritando como uma louca apavorada. "Calma Claire, você ainda precisa encontrar o Chris." Pensei, tentando convencer a mim mesma para retomar a sanidade. Respirei fundo e entrei naquele alçapão. Confesso que eu estava com o coração saindo pela boca. Havia um corredor de ferro, e um lugar escuro e grotesco, que eu não conseguia identificar muito bem onde era. Logo a minha frente, vi uma coisa se aproximar cambaleando. Era um monstro, porém com alguns traços ainda humanos. Pensei no maior dos palavrões, que provavelmente escaparia num momento como esse, mas em nome dos meus escrúpulos de sanidade que ainda me restavam e a boa educação que minha mãe, que Deus a tenha, me dera, evitei fazer tal coisa. Apenas fiquei o mais apavorada possível. Nunca senti tanto medo na minha vida como sentia naquele momento. Tentei lutar comigo mesma para manter a calma, mas o monstro quebrou um pedaço do corrimão de ferro e se preparava para me atacar. Fui me afastando rapidamente, então ele começou a sofrer uma pequena mutação, e apareceu em seu braço direito um enorme olho. A "coisa" urrava cada vez mais alto, e a situação foi ficando tensa. Quase que automaticamente, saquei o lança-granadas e comecei a descarregar ao máximo no monstro. A medida em que eu atirava, ele começou a ficar fraco. Me senti mais confiante com isso, mas como o destino adora pregar peças em mim, minhas balas do lança-granadas acabaram, e aquele desespero bateu de novo. Saquei, então, a pistola e dei vários tiros no peito do monstro, que, de repente, cambaleou e caiu para fora do corredor, para o meu total alívio. Nem pude ouvir o som dele caindo. Rapidamente, corrí daquele lugar e voltei para onde Sherry me esperava.
Ouvimos um urro aterrorizante, e depois de alguns segundos, surgiu um braço de um monstro de um alçapão e puxou Chefe Irons para baixo. Só pude ouvir seus gritos de agonia e dor. Estava completamente paralisada. Tentei me aproximar do alçapão e mais um grito de dor surgiu, e logo em seguida se calou.
Quando retomei a consciência, pude reparar melhor em onde eu estava. Não sei bem como explicar, era uma sala de tortura. Haviam objetos de tortura, produtos químicos, como formol e clorofórmio, vários ossos humanos, uma mesa de tortura e uma serra com sangue ainda fresco. "Aquele cara é um louco!", pensei. Bom, pelo menos era. Aliás, o que foi aquilo? Seria o tal monstro que ele falara? E qual era o objetivo da Umbrella em causar todo esse caos na cidade?
Me aproximei novamente do alçapão para verificar se Chefe Irons ainda estava vivo, mas seu corpo foi lançado para cima pelo alçapão fortemente, estava só a metade de seu corpo, pernas e um dos braços decepados.
Naquele momento achei que fosse enlouquecer. Minha única vontade era de sair dalí correndo e gritando como uma louca apavorada. "Calma Claire, você ainda precisa encontrar o Chris." Pensei, tentando convencer a mim mesma para retomar a sanidade. Respirei fundo e entrei naquele alçapão. Confesso que eu estava com o coração saindo pela boca. Havia um corredor de ferro, e um lugar escuro e grotesco, que eu não conseguia identificar muito bem onde era. Logo a minha frente, vi uma coisa se aproximar cambaleando. Era um monstro, porém com alguns traços ainda humanos. Pensei no maior dos palavrões, que provavelmente escaparia num momento como esse, mas em nome dos meus escrúpulos de sanidade que ainda me restavam e a boa educação que minha mãe, que Deus a tenha, me dera, evitei fazer tal coisa. Apenas fiquei o mais apavorada possível. Nunca senti tanto medo na minha vida como sentia naquele momento. Tentei lutar comigo mesma para manter a calma, mas o monstro quebrou um pedaço do corrimão de ferro e se preparava para me atacar. Fui me afastando rapidamente, então ele começou a sofrer uma pequena mutação, e apareceu em seu braço direito um enorme olho. A "coisa" urrava cada vez mais alto, e a situação foi ficando tensa. Quase que automaticamente, saquei o lança-granadas e comecei a descarregar ao máximo no monstro. A medida em que eu atirava, ele começou a ficar fraco. Me senti mais confiante com isso, mas como o destino adora pregar peças em mim, minhas balas do lança-granadas acabaram, e aquele desespero bateu de novo. Saquei, então, a pistola e dei vários tiros no peito do monstro, que, de repente, cambaleou e caiu para fora do corredor, para o meu total alívio. Nem pude ouvir o som dele caindo. Rapidamente, corrí daquele lugar e voltei para onde Sherry me esperava.
***
- Claire, já voltou! - Eu ainda estava um tanto distraída e pasma com tudo o que acontecera lá embaixo, quando Sherry veio me abraçando.
- Eu não posso acreditar que o homem que desenvolveu o G-Vírus seja seu pai...
- Eu não posso acreditar que o homem que desenvolveu o G-Vírus seja seu pai...
Sherry foi soltando-se de mim.
- O que foi, Claire? - Eu ainda estava distraída com tudo aquilo, era inevitável, e Sherry percebeu isso.
- Não, nada... - respondi, tentando parecer calma com um sorriso forçado. - Mas eu encontrei uma saída daqui. Se conseguirmos sair da cidade, com certeza encontraremos um lugar seguro.
- Mas...
- Não se preocupe. - Interrompi. - Eu vou te proteger, prometo. Mas você tem que fazer o possível para não sair do meu lado.
Ela entendeu. Então entramos no elevador e seguimos em frente.
Não contei a Sherry sobre o que sabia sobre seu pai, isso poderia magoá-la. Jurei para mim mesma que a protegeria com minha própria vida. Não sei como explicar, mas de alguma forma, Sherry despertava em mim um instinto maternal que eu jamais pensava que tivesse.
Não contei a Sherry sobre o que sabia sobre seu pai, isso poderia magoá-la. Jurei para mim mesma que a protegeria com minha própria vida. Não sei como explicar, mas de alguma forma, Sherry despertava em mim um instinto maternal que eu jamais pensava que tivesse.
***
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