- Eu finalmente estou aqui.
Era por volta da uma da manhã quando cheguei em Raccoon City. Parei minha moto em frente a um bar. A cidade estava deserta. Não se ouvia nenhum barulho. Resolvi entrar no bar, que incrivelmente ainda estava aberto, para pedir informações. Achei estranho um bar ainda estar aberto à essa hora. Acho que os moradores de lá gostavam de começar o trabalho bem cedo.
Quando entrei, estava completamente vazio, pelo menos eu achei que estava. Haviam alguns bancos jogados no chão e as luzes estavam acesas. Tentei chamar alguém que ainda estivesse por lá.
- Olá? Tem alguém aqui?
Realmente o lugar estava bagunçado. Haviam várias mesas sujas e objetos espalhados pelo chão. Aparentemente o lugar estava abandonado. Mesmo assim continuei tentando encontrar alguém. Afinal, não deixariam um bar aberto sem ninguém a essa hora.
- Olá?
Finalmente quando achei que não havia ninguém, vi um homem agachado. Era um homem calvo, aparentemente um funcionário do bar, porém suas roupas estavam cobertas de sangue. Aliás, havia muito sangue por alí. Era algo que eu não imaginaria encontrar.
- Ãn... Olá? - chamei meio receosa a atenção do indivíduo.
Ele se virou a mim. Então pude ver seu rosto. Ele estava com a boca coberta de sangue. Seus olhos eram brancos e mortos. Só depois pude ver que ele estava devorando outra pessoa. Sim, devorando. Como um animal faria. Não podia acreditar no que eu estava vendo.
Ele deu um gemido aterrorizante. Dei um pulo para trás com o susto. O homem, se é que eu posso chamar essas coisas de "homens", começou a se levantar lentamente e vir em minha direção. Comecei a me afastar na medida em que ele se aproximava.
- Olha, desculpe-me tê-lo incomodado, tá? Apenas não chegue mais perto! Está ouvindo?
Tentei frustrantemente retomar a consciência daquele monstro, mas fora em vão. Ele continuava a se aproximar como se também quisesse me devorar.
Foi quando eu fiquei cercada por aquela coisa e encostei em uma das paredes. Ouvi de novo aqueles gemidos aterrorizantes, que vinham de fora. Me virei rapidamente para ver e haviam mais dois deles do lado de fora do vidro. O que estava no bar vinha se aproximando. Pensei rápido e avistei uma porta que dizia "saída". Corri até lá, e ao abrí-la, me assustei mais uma vez. Ainda bem que desta vez não era uma ameaça, apesar de ser alguém apontando uma arma para mim.
- Espere, não atire!
- Se abaixe!
Me abaixei e ele atirou no zumbi que estava atrás de mim. Ouvi o som do corpo caindo violentamente no chão. Olhei ainda assustada para o corpo estirado no chão. O que eram aquelas coisas? E o que estava acontecendo naquela cidade?
- Não podemos ficar aqui fora. Vamos para a delegacia, vai ser mais seguro lá.
O rapaz me dizia enquanto estendia a mão para me ajudar a levantar.
***
Corremos daquele lugar. Haviam vários deles nas ruas. Aquilo estava mesmo se tornando um pesadelo. E será que Chris estava bem?
- Alí!
Avistamos uma viatura da polícia. E corremos até ela, na esperança de que poderia nos ajudar a sair da cidade.
- Aperte o cinto.
- Ok.
***
Já estávamos na viatura. Fugimos de lá rapidamente.
- O que está acontecendo? Eu cheguei na cidade e todo mundo ficou maluco! - Dizia meio confusa.
- Ótimo, o rádio não funciona.
O rapaz tentava pedir ajuda pelo rádio da viatura, mas este não estava funcionando.
- Você é policial, certo? - Perguntei.
- Sim, primeiro dia de trabalho. - respondeu. - Ótimo, né? Me chamo Leon Kennedy, prazer em te conhecer.
- Meu nome é Claire. Claire Redfield. Eu vim para encontrar meu irmão, Chris.
As ruas estavam completamente desertas. Só víamos alguns daqueles zumbis vagando sem rumo.
Leon continuou:
- Ei, poderia abrir o porta-luvas?
- Claro. - Respondi.
- Tem uma arma dentro. - Disse enquanto a pegava.
- Melhor você ficar com ela.
De repente, um zumbi surgiu do banco de trás do carro, tentando nos atacar.
- Não.
Tentando se defender do zumbi, Leon acabou perdendo o controle do carro, batendo várias vezes nos muros.
- Cuidado.
Até que em um momento, Leon perdeu o controle do carro, e este bateu em um poste, fazendo o zumbi voar pelo vidro da frente.
- Você está bem? - Perguntou Leon, meio preocupado.
- Ainda estou inteira. - Respondi um pouco mais aliviada.
Foi então que vimos pelo retrovisor um caminhão vindo em alta velocidade em nossa direção.
- Aquele louco vai passar por cima de nós! - Exclamou Leon.
- Corra!
Rapidamente fomos tirando os cintos de segurança e saindo do carro. O caminhão bateu violentamente na viatura, quase nos esmagando. Corremos para longe do carro. O caminhão tombou com a batida, e isso ocasionou uma grande explosão.
Chamas cobriam o céu. O caminhão acabou separando-nos.
- CLAIRE!
- LEON!
Retribuí o chamado de Leon.
- Eu estou bem. - Respondeu. - Vá para a Delegacia, eu te encontro lá.
- Certo! - Respondi.
Agora meu pesadelo real estava apenas começando.
***
Era por volta da uma da manhã quando cheguei em Raccoon City. Parei minha moto em frente a um bar. A cidade estava deserta. Não se ouvia nenhum barulho. Resolvi entrar no bar, que incrivelmente ainda estava aberto, para pedir informações. Achei estranho um bar ainda estar aberto à essa hora. Acho que os moradores de lá gostavam de começar o trabalho bem cedo.
Quando entrei, estava completamente vazio, pelo menos eu achei que estava. Haviam alguns bancos jogados no chão e as luzes estavam acesas. Tentei chamar alguém que ainda estivesse por lá.
- Olá? Tem alguém aqui?
Realmente o lugar estava bagunçado. Haviam várias mesas sujas e objetos espalhados pelo chão. Aparentemente o lugar estava abandonado. Mesmo assim continuei tentando encontrar alguém. Afinal, não deixariam um bar aberto sem ninguém a essa hora.
- Olá?
Finalmente quando achei que não havia ninguém, vi um homem agachado. Era um homem calvo, aparentemente um funcionário do bar, porém suas roupas estavam cobertas de sangue. Aliás, havia muito sangue por alí. Era algo que eu não imaginaria encontrar.
- Ãn... Olá? - chamei meio receosa a atenção do indivíduo.
Ele se virou a mim. Então pude ver seu rosto. Ele estava com a boca coberta de sangue. Seus olhos eram brancos e mortos. Só depois pude ver que ele estava devorando outra pessoa. Sim, devorando. Como um animal faria. Não podia acreditar no que eu estava vendo.
Ele deu um gemido aterrorizante. Dei um pulo para trás com o susto. O homem, se é que eu posso chamar essas coisas de "homens", começou a se levantar lentamente e vir em minha direção. Comecei a me afastar na medida em que ele se aproximava.
- Olha, desculpe-me tê-lo incomodado, tá? Apenas não chegue mais perto! Está ouvindo?
Tentei frustrantemente retomar a consciência daquele monstro, mas fora em vão. Ele continuava a se aproximar como se também quisesse me devorar.
Foi quando eu fiquei cercada por aquela coisa e encostei em uma das paredes. Ouvi de novo aqueles gemidos aterrorizantes, que vinham de fora. Me virei rapidamente para ver e haviam mais dois deles do lado de fora do vidro. O que estava no bar vinha se aproximando. Pensei rápido e avistei uma porta que dizia "saída". Corri até lá, e ao abrí-la, me assustei mais uma vez. Ainda bem que desta vez não era uma ameaça, apesar de ser alguém apontando uma arma para mim.
- Espere, não atire!
- Se abaixe!
Me abaixei e ele atirou no zumbi que estava atrás de mim. Ouvi o som do corpo caindo violentamente no chão. Olhei ainda assustada para o corpo estirado no chão. O que eram aquelas coisas? E o que estava acontecendo naquela cidade?
- Não podemos ficar aqui fora. Vamos para a delegacia, vai ser mais seguro lá.
O rapaz me dizia enquanto estendia a mão para me ajudar a levantar.
***
Corremos daquele lugar. Haviam vários deles nas ruas. Aquilo estava mesmo se tornando um pesadelo. E será que Chris estava bem?
- Alí!
Avistamos uma viatura da polícia. E corremos até ela, na esperança de que poderia nos ajudar a sair da cidade.
- Aperte o cinto.
- Ok.
***
Já estávamos na viatura. Fugimos de lá rapidamente.
- O que está acontecendo? Eu cheguei na cidade e todo mundo ficou maluco! - Dizia meio confusa.
- Ótimo, o rádio não funciona.
O rapaz tentava pedir ajuda pelo rádio da viatura, mas este não estava funcionando.
- Você é policial, certo? - Perguntei.
- Sim, primeiro dia de trabalho. - respondeu. - Ótimo, né? Me chamo Leon Kennedy, prazer em te conhecer.
- Meu nome é Claire. Claire Redfield. Eu vim para encontrar meu irmão, Chris.
As ruas estavam completamente desertas. Só víamos alguns daqueles zumbis vagando sem rumo.
Leon continuou:
- Ei, poderia abrir o porta-luvas?
- Claro. - Respondi.
- Tem uma arma dentro. - Disse enquanto a pegava.
- Melhor você ficar com ela.
De repente, um zumbi surgiu do banco de trás do carro, tentando nos atacar.
- Não.
Tentando se defender do zumbi, Leon acabou perdendo o controle do carro, batendo várias vezes nos muros.
- Cuidado.
Até que em um momento, Leon perdeu o controle do carro, e este bateu em um poste, fazendo o zumbi voar pelo vidro da frente.
- Você está bem? - Perguntou Leon, meio preocupado.
- Ainda estou inteira. - Respondi um pouco mais aliviada.
Foi então que vimos pelo retrovisor um caminhão vindo em alta velocidade em nossa direção.
- Aquele louco vai passar por cima de nós! - Exclamou Leon.
- Corra!
Rapidamente fomos tirando os cintos de segurança e saindo do carro. O caminhão bateu violentamente na viatura, quase nos esmagando. Corremos para longe do carro. O caminhão tombou com a batida, e isso ocasionou uma grande explosão.
Chamas cobriam o céu. O caminhão acabou separando-nos.
- CLAIRE!
- LEON!
Retribuí o chamado de Leon.
- Eu estou bem. - Respondeu. - Vá para a Delegacia, eu te encontro lá.
- Certo! - Respondi.
Agora meu pesadelo real estava apenas começando.
***
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